Começou o julgamento que pode deixar Trump inelegível

Mário Flávio - 09.02.2024 às 08:15h
ORLANDO, FLORIDA – FEBRUARY 28: Former U.S. President Donald Trump addresses the Conservative Political Action Conference (CPAC) held in the Hyatt Regency on February 28, 2021 in Orlando, Florida. Begun in 1974, CPAC brings together conservative organizations, activists, and world leaders to discuss issues important to them. Joe Raedle/Getty Images/AFP (Photo by JOE RAEDLE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

A partir de agora, Donald Trump está a uma decisão da Justiça de não poder mais concorrer à presidência, em novembro deste ano. Ainda não há previsão de quando a sentença vai sair. Em dezembro, a Justiça do Colorado decidiu que o nome do ex-presidente não pode aparecer nas cédulas de votação por lá — ou seja, ele está inelegível por lá.

Agora, essa sentença do Colorado vai servir de base para a Suprema Corte dos EUA julgar o tema para as cédulas de todos os 50 estados americanos. O motivo: Os nove juízes vão decidir se o ex-presidente participou ou não de uma “insurreição” contra os EUA no dia 06 de janeiro de 2021 — quando seus apoiadores invadiram o Congresso.

A 14ª emenda da Constituição americana diz que autoridades políticas que participarem de uma rebelião contra o país estarão proibidas de ocupar qualquer cargo público para sempre. Os advogados de Trump dizem que o 06/01 não foi uma insurreição — até porque não havia armas envolvidas. Além disso, argumentam que ele apenas usou de seu direito ao livre discurso.

A acusação aponta Trump como o principal incentivador da invasão, principalmente pelo discurso que fez horas antes, e diz que os atos foram uma rebelião contra os EUA e uma tentativa de golpe.