Por Victória Oliveira
Em entrevista para a Rádio Cidade 99.7 FM, o monarquista João Paulo Guedes, falou sobre as articulações do movimento monarca no Brasil, “Existem muitos deputados e senadores, estaduais e vereadores que defendem a causa, e hoje estão ativamente jogando, dentro do possível, obviamente, porque a gente continua tendo como instituição e creio que por um bom tempo ainda, a república. Temos muitos membros no governo declarados monarquistas e outros simpatizantes. O que a gente pretende hoje não é uma mudança da noite para o dia, até porque para ocorrer uma mudança de sistema da forma de governo para uma monarquia, não é de uma hora para outra, temos que ter um resgate da história do Brasil. O que aconteceu em 15 de novembro de 1889, foi um golpe de estado”, pontuou.
Ele também falou sobre a família Orleans de Bragança, atual sucessora da monarquia no Brasil, “Eles estão prontos para isso, eles mantiveram todos os membros da família prontos para serem chefes de estado. Hoje seríamos parecidos como é a Espanha e a Holanda. Teríamos um congresso, íamos ter colisão de partidos ou partidos independentes, quem tivesse mais cadeiras na câmara de deputados, formariam o primeiro-ministro,” conclui.
O monarca também falou sobre a organização dos grupos monarcas em Caruaru e no Brasil, “Estamos muito mais organizados, tanto que não é de interesse da casa imperial do Brasil que se faça um plebiscito hoje, primeiro tem que ter um resgate, que as pessoas entendam o que o império e o que a república, a gente não sabe o que uma república, a maior parte da população. Hoje, se tivéssemos um plebiscito teríamos um resultado diferente do que ocorreu em 1993, se ganharíamos, não sei, creio que não, mas teríamos uma votação expressiva. Não tem uma pessoa em sã consciência que diga que o o Brasil República é um experimento bem sucedido, somos deficiente em muitas coisas. Nós teríamos uma estabilidade política muito melhor”, finalizou.