Acirra-se o troca troca de partido. Toda eleição é a mesma ladainha. Eis que chega setembro e com ele a velha prática dos partidos arregimentar novos filiados visando suas candidaturas para o ano seguinte.
Parece feira livre… Aqui você consegue se eleger com menos votos. Aqui se fizermos um vereador ele terá que distribuir os cargos de seu gabinete na câmara com os candidatos não eleitos. Enfim, parece mais um mercado persa, com o resultado que todos já conhecem.
O pluripartidarismo trouxe esses defeitos mórbidos. As pessoas não se filiam por convicção. Mas, por persuasão e pelas vantagens oferecidas. Há partidos que estão em alta e outros que estão em baixa e ainda outros que seguem a sua sina de ser balcão de negócios, banca de barganha e coadjuvantes em coligações partidárias, colocando em jogo até o tempo de rádio e tv da propaganda eleitoral gratuita.
A filiação partidária deveria ter um prazo mínimo. Como se concebe eleger-se por um partido e mudar de legenda. É engodo, é embuste com o eleitor. A tal lei brasileira não passa de uma disenteria legislativa. Há sobra de leis que não atende os mínimos anseios. Pois bem, foi dada a largada. Mudem de partido enquanto é tempo.
Depois desse mês, só em setembro de 2017, para a mudança de casaca e recomeço de nova trajetória partidária. O partido dito grande sempre elege, mas com maior quantidade de voto. O partido pequeno nem sempre elege, mas quando elege o faz com menor quantidade de voto. Você escolhe candidato se quer ser o último da série “A” ou, quem sabe, um dos eleitos na série “B”.
Por último saiba que, como dizem os profissionais da política: “Dinheiro, usura e voto, nunca são demais. E quando achar que tem cinco votos, elimine quatro e conte com apenas um, o seu.
*Severino Melo – [email protected] – para quem mandato não é emprego e política não é profissão.