Advogado consegue medida cautelar e julgamento de Maria Paula é adiado

Mário Flávio - 20.05.2013 às 11:55h

O julgamento da advogada Maria Paula, acusada de ser mandante do assassinado do marido, o empresário Mário Celso de Oliveira, foi mais uma vez suspenso. O Juiz Moacir Ribeiro da Silva Júnior recebeu na manhã desta segunda-feira (20) uma correspondência do Supremo Tribunal de Justiça, informando que o advogado dela, Boris Trindade, conseuguiu uma medida cautelar pedindo o adiamento do julgamento.

Após receber o documento o Magistrado cancelou o julgamento e só vai remarcar uma nova data após o mérito ser julgado no STJ. Também foi adiado o julgamento do O taxista Ednaldo Cavalcante da Silva, um dos acusados de envolvimento no crime. É a segunda vez que o julgamento da advogada é adiado.

CONDENAÇÕES E LIBERDADE – No dia 25 de março desse ano, a advogada conseguiu adiar o julgamento, já que numa estratégia da defesa, os advogados da ré, não compareceram ao local. No entanto, a mãe de santo, Maria Aparecida de Menezes, que esteve envolvida no homicídio, foi condenada a 24 anos e seis meses de prisão. Além de Maria Paula, outros três acusados pela polícia de envolvimento no crime, seguem respondendo pelo processo em liberdade. O autor dos disparos que vitimou Mário Celso, José Aelson dos Santos, foi julgado e condenado.

No entanto, após cumprir um terço da pena, recebeu a liberdade condicional e foi assassinado. O crime aconteceu no dia 15 de setembro de 1999. De acordo com as investigações da Polícia Civil, Maria Paula e o pistoleiro José Aélson foram indiciados junto com o taxista Luiz Vieira, a mãe de santo Maria Aparecida de Menezes e Ednaldo Cavalcante da Silva, amigo de Luiz. Ao ser preso, José Aélson confirmou a participação no crime e apontou a mãe de santo Maria Aparecida, o taxista e a defensora pública. Os acusados receberiam aproximadamente R$ 5 mil pelo homicídio.