A recente decisão que permitiu ao deputado federal André Janones evitar acusações de “rachadinha” mediante o pagamento de R$ 157 mil reacende debates sobre a imparcialidade do sistema judiciário brasileiro. Para setores da direita, essa resolução evidencia um tratamento diferenciado em casos semelhantes, reforçando críticas de parcialidade no Judiciário.
Em contraste, participantes dos atos de 8 de janeiro de 2023, que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes, enfrentam processos rigorosos e penas severas. Até março de 2023, 919 pessoas foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República, com penas que podem chegar a 17 anos de prisão.
A disparidade entre o acordo oferecido a Janones e as punições aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro intensifica a percepção de que o Judiciário adota pesos e medidas diferentes conforme o acusado. Para a direita, isso reforça a narrativa de um sistema judicial politizado e parcial, minando a confiança pública nas instituições.
É essencial que o Judiciário atue com transparência e equidade, garantindo que todos sejam tratados de forma justa, independentemente de posição política ou influência. Somente assim será possível restaurar a confiança da sociedade nas instituições e assegurar a justiça de maneira imparcial.
