As eleições de 2024 em Agrestina marcam um divisor de águas na história política da cidade, com a maior vitória eleitoral já registrada. A união entre Josué, líder do grupo Pé de Pena, e Carmen, do grupo Boca Preta, resultou em uma frente política forte e coesa, que conquistou 3.925 votos de diferença, o que representa a maior margem já vista nas urnas da cidade.
A união estratégica entre os dois grupos, tradicionalmente rivais, não apenas fortaleceu a posição dos líderes, mas também consolidou uma representação política, refletindo diretamente na composição da Câmara Municipal.
Por outro lado, a chamada terceira via, com o ex-prefeito Thiago Nunes, não conseguiu fazer frente à força dos grupos tradicionais. Formada, majoritariamente, por ex-integrantes do grupo Pé de Pena e por poucos dissidentes do Boca Preta, a terceira via buscava atrair eleitores insatisfeitos com os líderes estabelecidos. No entanto, apesar de suas tentativas de se apresentar como uma alternativa renovadora, a formação do grupo não conseguiu gerar a adesão necessária. O resultado foi a menor representação de vereadores da história de Agrestina, com apenas três cadeiras na Câmara Municipal.
A terceira via, em grande parte composto por ex-integrantes do grupo Pé de Pena, representou cerca de 70% da sua composição, com apenas 30% provenientes de dissidentes do Boca Preta.
Com a vitória histórica de Josué e Carmen, Agrestina vê consolidada uma frente política forte e unificada, capaz de proporcionar estabilidade e crescimento à cidade. A terceira via, apesar das tentativas de renovação, não conseguiu superar a força das alianças tradicionais. O futuro de Agrestina parece estar nas mãos de seus líderes tradicionais, que agora detêm uma representação política robusta para guiar o município nos próximos anos. A conferir.