No primeiro momento, a bancada de oposição fechou voto e decidiu se abster, alegando que não houve tempo suficiente para que uma das Comissões estudasse o projeto, situação contestada pelo presidente da Comissão de Leis, vereador Marcelo Gomes. Os vereadores Jajá, Val, Louro do Juá, Eduardo Cantarelli e Evandro Silva de abstiveram da votação. Como Ricardo Liberato não contava com tal hipótese, sobraram 15 votos na Câmara, inclusive o de Neto, que mais uma vez não seguiu a orientação da bancada oposicionista e votou com os governistas. Com isso, o projeto foi derrotado, já que precisava de maioria de dois terços dos 23 vereadores (16 vereadores para ser aprovado), por ser de dotação econômica.
Seria a primeira derrotada do governo na Câmara. Lembrando que os vereadores Ranilson Enfermeiro, Sivaldo Oliveira e Rozael do Divinópolis faltaram a reunião. Após a primeira votação houve muito burburinho na Casa, a sessão foi suspensa e depois retomada. A surpresa de todos foi no fim da sessão ordinária, quando o presidente da Câmara terminou a sessão e não convocou a extraordinária para votar em segunda discussão o Projeto do Transporte Coletivo. “Para poupar a imagem dessa Casa eu convoco a sessão para a próxima terça-feira e vou explicar os motivos as vossas excelências”, disse Chaves.
Os vereadores de oposição e situação cercaram o presidente que explicou os motivos da não realização da extraordinária, o que gerou muita reclamação da oposição. Ainda hoje aqui no blog: Leonardo Chaves justifica adiamento da reunião e oposição garante que o Regimento Interno da Câmara não foi cumprido.