Zé Queiroz: “Era essa a responsabilidade que a gente tinha: fazer um São João para a Copa das Confederações”

Mário Flávio - 09.06.2013 às 08:55h

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Segundo fim de semana de São João em Caruaru e, apesar das preocupações de gestão em meio à crise dos municípios brasileiros, o prefeito Zé Queiroz (PDT) mostra-se confiante na estrutura da festa em 2013.

“É um público cada vez maior em que a Polícia Militar faz uma avaliação que o público desse ano é maior que o do ano passado. A gente sai dos camarotes e foi para os restaurantes e eu pude sentir uma frequência maciça de turistas de todo o Brasil. Ainda não encontrei do exterior, mas já já vou encontrar, porque ano passado eu tive muitos. A gente tem consciência da crise e do aperto financeiro, mas Caruaru não podia deixar de fazer um São João altamente qualificado”, explicou ao blog, durante entrevista no sábado, dia 8.

Além disso, em meio às expectativas dos grandes eventos esportivos nacionais em Pernambuco, ele destacou ainda que a festa junina deste ano foi feita para a Copa das Confederações. “Um turista de São Paulo me encontrava ontem [7 de junho] e dizia que esse conjunto de estrutura da festa estava à altura do Rock’n Rio. Foi uma avaliação dele. Mas que não tivesse à altura do Rock’n Rio, temos um conjunto enorme, gigantesco, bom e eficiente. Era essa a responsabilidade que a gente tinha: fazer um São João para a Copa das Confederações. Para isso juntamos três ingredientes, a gastronomia, o artesanato e o forró vivido com paz, amor e alegria”, completou.

Isso embora tenha havido contratempos devido a reformulações de última hora na grade de programação ou o próprio atraso no início da programação do Polo Alternativo. “O que aconteceu, na verdade, foi uma quantidade maior de contratos para os polos. Domingo passado o polo começou 19h e 30. Comprometeu a apresentação. Eu entrei em contato com a Fundação de Cultura e com a secretaria de comunicação e minha orientação foi que se fizessem ajustes em todos os polos, alteramos horários para que o artista da Terra fosse valorizado. Não queríamos só a apresentação, mas a valorização, pois o artista deveria se apresentar na hora em que houvesse público. Por isso as adaptações”, justificou, o que pode servir como uma referência indireta ao cantor Camarão, que subiu cedo ao palco, em um horário de poucas pessoas no pátio de eventos.