Dja Vasconcelos diz que sem debate sobre candidatura, PT de Caruaru terá racha

Mário Flávio - 04.01.2012 às 08:52h

Militante de base sindical do PT em Caruaru, Dja Vasconcelos acredita que atualmente o partido precisa de unificação, um tema que tem sido bastante debatido também em Recife, a fim de apresentar um candidato a vereador consistente nas eleições de 2012. Na opoinião dele, é preciso reanalisar o processo de influência política do partido, depois das saídas de Rogério e Louise de Caruaru. No entanto, Dja destacou a perda de Rogério Meneses.

“Eu acredito que o PT deve lançar um candidato a vereador, mas a saída de Rogério causou uma cisão que não era necessária. A gente pensa em reagrupar, para lançar um novo candidato. Quando a agente faz um vereador e ele se desloca pra outro domicílio, há uma quebra na estrutura. Precisamos reiniciar a continuidade de poder, que é o que todo partido quer exercer”, explica o militante.

Petista acredita que ratificar Hérlon como sucessor de Rogério é precoce

Além de reforçar a necessidade de reagrupamento, ele reforça também que considerar Hérlon Cavanlcanti como sucessor de Rogério é algo precoce. “Eu acho que não. A base partidária de Hérlon é muito recente, a sucessão de Rogério deve ser melhor discutida. é preciso discutir quem são os melhores nomes e quem tem mais tempo, como por exemplo, a base que componho, que é a sindical. Hérlon não está ligado a sindicato algum e também não o vejo ligado a nenhum movimento social, embora tenha ligação com a cultura. Acredito que ele precisa estar ligado à base sindical à ação social e para isso é preciso uma história de militância”, defende.

Entre as possibilidades de pré-candidatura, nesse quadro de debate, ele cita que o próprio nome dele é possível. “Eu tenho 23 anos de sindicato dos professores, passei sete anos no MST, tenho 23 anso de sala de aula, é algo que lhe cacifa ou lhe dá possibilidade maior eleitoral. Mas, isso não quer dizer que seja meu nome, e também pode ser que no final não seja o de Hérlon, não há problema, mas é preciso discutir, pois se a decisão for isolada, haverá racha e divisão de votos”, finaliza.