Por Ana Rebeca Passos
Outro fato visível e que chamou a atenção da imprensa e dos presentes na sessão ordinária da Câmara Municipal de Caruaru, foi a divergência entre o presidente da casa, o vereador Leonardo Chaves, e o vereador Gilberto de Dora, primeiro secretário da mesa diretora. O tema em questão, foi a forma como a LOA (Lei Orçamentária Anual) foi avaliada pelo diretor do CESPAM (Centro de Estudos e Pesquisa e Assessoria em Administração Municipal) Bernardo Barbosa, que algumas emendas apresentadas pelo vereadores não podiam ser inseridas na Lei e outras que estavam aptas a votação.
O presidente da casa, tentou explicar o fato aos vereadores. “O Bernardo Barbosa avaliou que tem emendas que prosperam e as que não ser inseridas. A comissão vai avaliar nesta quinta e a votação ocorre a tarde”, disse Chaves.
Por sua vez, Gilberto de Dora, discordou afirmando que o parecer de quais emendas deveriam entrar ou não na LOA, devia vir do departamento jurídico da casa e não de um órgão que é contratado da Câmara e também presta serviços a prefeitura municipal. “Nós temos aqui na Câmara uma assessoria jurídica e não tem porque colocar Bernardo para dizer o que está correto ou não nas emendas. A comissão é que tem que dar o parecer. Essa casa tem independência para decidir no plenário”, falou o parlamentar, usando da palavra ainda quando Leonardo Chaves tentava explicar a avaliação da CESPAN.