Em entrevista para a Rádio Cidade 99.7 FM, o vereador de Belo Jardim, Delegado Rômulo, falou em primeira mão sobre o rompimento do vice-prefeito da cidade com o Gilvandro Estrela, atual prefeito, “Nós recebemos hoje a notícia que o vice-prefeito, o Doutor Maneco, acaba de romper com o prefeito, mostrando que ele realmente não cumpriu com nada que prometeu durante a campanha a nós aliados, eu também era aliado dele. Ele tem apenas um aliado hoje, dos que foram eleitos com ele. Hoje se tem um projeto político que beneficia a elite, uma política ligada ao grupo do deputado Mendonça Filho. Gilvandro prometeu essa mudança, mas hoje, ele tá pior que os demais. Em Belo Jardim ainda se faz política para beneficiar grupo político”, finalizou.
Ele também falou sobre a política na cidade, “Nós temos uma Câmara hoje muito submissa a vontade do prefeito do município, ele manda até projetos não bons para o município, mas por ter maioria ele consegue exercer esse poder dentro da câmara. O prefeito faz uma verdadeira maquiagem, todos os blocos da cidade e a imprensa, ele submeteu para falar apenas do que ele faz, não existe nenhuma crítica a ele na cidade, apenas duas rádios que não são ligadas politicamente a ele, que fazem as críticas”, enfatizou.
O delegado ainda não poupou críticas à gestão do prefeito dentro da cidade, “A gente tem um município com um dos piores índices do IDEB em Pernambuco, infraestrutura precária e gambiarras. Ele não valoriza também os profissionais de educação”, disse ele.
O vereador falou também sobre a motivação de seu rompimento com Gilvandro, “Nós primeiros seis meses, eu era o líder do governo na verdade, ele me chamou para apresentar projetos, inclusive na pandemia, e outro que queria ferir gravemente os professores do município e também os funcionários efetivos, fui contra. A questão lá é na ditadura, e de imediato entreguei a liderança. Conversei com ele sobre nossas divergências e que eu não poderia mais continuar na bancada como líder, inicialmente ele não aceitou. Porém, eu disse que ele não iria aguentar minhas críticas à gestão, e na primeira crítica que eu fiz, nós rompemos politicamente”, finalizou.