Mais uma adesão forte para a campanha de Fábio José (PSOL), que encabeça a coligação Caruaru Pode Mais. Ex-presidente da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru na primeira gestão de Tony Gel (DEM) e candidata a vereadora pela base de Zé Queiroz (PDT) em 2008, Socorro Maciel passa a integrar a equipe de coordenação de campanha de Fábio, com o objetivo específico de concluir o plano de governo do grupo com projetos voltados para arte, cultura e turismo.
Filha da conceituada artista Luísa Maciel, Socorro disse ao blog que pretende desenvolver um trabalho que possibilite o desenvolvimento turístico, com inclusão social através da cultura. “Nosso objetivo é valorizar a produção cultural e art´sitica em Caruaru, e não só a realização de eventos, algo que eu tentei estimular quando estive como presidente da Fundação de Cultura no passado, mas não consegui e também observei que não foi prioridade na atual gestão. Vamos desenvolver projetos focados no desenvolvimento turísticos, a fim de preservar a cultura, com inclusão social, o que significa valorizar e dar sustentabilidade para os trabalhos dos artistas locais e de jovens que apresentam potencial artístico”, explicou.
Socorro tem bagagem cultural veterana como folclorista e produtora cultural, incluindo os trabalhos a frente do Centro de Cultura Popular Luísa Maciel, e diz que o convite para participar da campanha da via alternativa veio do candidato a vice, Severino Melo, e do próprio Fábio José. “Fui a convite de Severino Melo e de Fábio. Acredito que ele é um jovem que está querendo fazer um diferencial para a política de Caruaru, algo que não aconteceu nas gestões anteriores. Tentei ainda promover a lei de incentivo à cultura na gestão de Tony Gel, mas apesar de a lei ter sido sancionada, não vi interesse dos gestores até hoje, mas creio que Fábio tem uma real vontade de estimular o desenvolvimento cultural do município”, completou.
Sobre trabalhar na coordenação de uma campanha, ela disse que prefere trabalhar nos bastidores do que pleitear diretamente um cargo eletivo, já que considerou o contexto de disputa de vagas para vereadores muito complexo e sem abertura suficiente para desenvolver trabalhos na área da cultura.