Desde o início da criação da Destra que o Coronel Bosco e servidores vivem uma relação pra lá de delicada. Indicado pelo prefeito Zé Queiroz (PDT), com o passar do tempo, ganhou a confiança do presidente da Destra, Cloves Cavalliere. Mas desde o episódio envolvendo o assessor do deputado federal, Wolney Queiroz, que o nome de Bosco passou a ser alvo de críticas por parte dos servidores da Destra. Para evitar mais confusão, o presidente da Destra mudou Bosco de função e uma decisão dele sobre o vale-refeição gerou muita insatisfação entre os agentes e guardas municipais.
Desde que a greve foi deflagrada o “Fora Bosco” virou coro oficial dos grevistas e foi entoado até durante a paralisação dos professores. A decisão de manter o Coronel lembra muito a questão da ex-secretária de Saúde, Cristina Sette. Até o vice-governador, João Lyra, chegou a questionar o trabalho dela, mas mesmo assim, a médica era mantida a frente da Pasta. No caso de Bosco, a situação é menos delicada, já que parte da população não é lá muito fã da Destra, sema falar nos motoristas infratores, que estão fazendo a festa nas ruas de Caruaru.
VISÃO DO BLOG – Talvez o remanejamento do Coronel Bosco para outro setor amenizasse os ânimos dos grevistas, o fato poderia acontecer até mesmo após o fim da greve. O desgaste para a imagem dele é muito grande e já poderia ter sido evitado, principalmente se o bom senso estivesse sido colocado em prática desde o início dos inúmeros problemas de relacionamento entre Bosco e os servidores.