No último dia 20, o presidente do SINPOL Áureo Cisneiros e os diretores Tiago Batista Dan Tarsis estiveram em Caruaru realizando vistorias nas unidades policiais e na obra inacabada do complexo da polícia científica de Caruaru. Os sindicalistas ficaram impressionados com a falta de efetivo, estrutura e condições mínimas de trabalho nas unidades da Polícia Civil da Capital do Forró.
Segundo o SINPOL, não há nenhum sinal de retomada das obras do Complexo da Polícia Científica, a Delegacia da Mulher não conta com efetivo suficiente, mas mesmo assim policiais estão atendendo outras 11 cidades da região, além de assumirem as atribuições da GPCA (Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente) que não existe na cidade. Entre os problemas encontrados, Caruaru não tem um DEPATRI (Departamento de Crimes Contra o Patrimônio) , não conta com uma Delegacia do Idoso, não tem uma Delegacia de Crimes Cibernéticos, não conta com uma unidade do CORE ( Coordenadoria de Recursos Especiais), o DRACO ( Departamento de Repressão ao Crime Organizado) funciona numa salinha da Delegacia da Mulher e o DENARC (Departamento de Repressão ao Narcotráfico) está largado numa garagem da 1 delegacia.
A violência em Caruaru vem crescendo 30% acima da média do estado. A falta de estrutura da Polícia Civil é uma das principais causas para a explosão de crimes na capital do Agreste. “Caruaru é uma das principais cidades de Pernambuco. É o berço do programa Juntos pela Segurança. É a cidade da governadora.Como uma cidade tão importante pode ficar nessa situação?”, questiona Áureo Cisneiros.
O SINPOL protocolou, ainda nessa quinta-feira (21), uma solicitação para que o Governo do Estado tome providências, construa um Complexo da Polícia, além das Delegacias especializadas que não existem em Caruaru.