Em greve há 10 dias por tempo indeterminado, os servidores municipais de Paulista declararam “guerra” ao governo Yves Ribeiro e prometem uma manifestação de protesto nesta segunda-feira (23) pelas ruas da “Cidade das Chaminés”. A categoria reclama que, a prefeitura ofereceu apenas 1% de reajuste salarial na rodada de negociação ocorrida na quinta-feira (19), entre representantes do governo municipal e comissão de servidores.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais do Paulista (Sinsempa), Genivaldo Ribeiro, o clima vai esquentar ainda mais, porque a categoria está sendo tratada com desrespeito e mesquinhez pela Prefeitura. “ As negociações não avançaram até hoje por falta de habilidade e vontade política da gestão municipal. Por exemplo: há dois anos, os servidores da rede municipal de saúde não recebem um reajuste salarial digno e acumulam perdas salariais históricas”, enfatizou.
Principais reivindicações
Os servidores querem negociar a campanha salarial deste ano, cobrando o pagamento do piso salarial nacional para os professores de R$ 1.451. Além do novo piso salarial, os profissionais que atuam na rede municipal de ensino querem a diferença dos 11% referentes ao salário do ano passado. A Prefeitura pagou apenas 6% dos 17% que estavam previstos no acordo. “Na realidade, apenas o setor de Educação possui Plano de Cargos, Carreira e Vencimento (PCCV), no entanto, o Sindicato cobra da Prefeitura do Paulista que o benefício seja estendido às outras categorias do serviço público”, explicou.
Os servidores exigem ainda a gratificação de 60% do pó de giz (magistério); pagamento do FGTS para os servidores celetistas; reajuste salarial imediato; estabilidade financeira; e a gratificação de atividade de trânsito (GAT) de 40% para os agentes de trânsito, lei 4.028/2012, aprovada em 23 de fevereiro deste ano. A Pauta de Reivindicações com 141 itens foi entregue em 15 de março passado.