Senadores da CPI decidem retirar acusação de genocídio e homicídio contra Bolsonaro

Jorge Brandão - 20.10.2021 às 11:25h

De acordo com informações do jornal Estadão, os senadores do chamado “G7” da CPI estiveram reunidos nessa terça-feira (19) no apartamento do senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) e decidiram não acusar o presidente Jair Bolsonaro de homicídio qualificado e nem de genocídio contra as populações indígenas no  relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, do Senado Federal.

No encontro, os senadores também decidiram descartar acusação contra o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) de advocacia administrativa, por supostamente ter atuado a favor da empresa Precisa Medicamentos Porém, o “G7” decidiu manter acusação de incitação ao crime por comandar a estrutura de propagação de notícias falsas, junto com o pai. A mesma acusação está mantida para os outros dois filhos do presidente com carreira política, Carlos e Eduardo.

A reunião encerrou com a decisão de enfraquecer as acusações contra o presidente da República, caindo de 12 para 10 crimes. Portanto, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid acusará Bolsonaro por crime de epidemia com resultado morte; infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, crime contra a humanidade e crimes de responsabilidade.