Ricardo Liberato diz que houve equívoco na interpretação sobre pedido derrotado na Câmara

Mário Flávio - 14.06.2013 às 09:55h

Liberato teve pedido rejeitado e criticado por vereadores aliados e de oposição. A imagem é do arquivo da Câmara

Liberato teve pedido rejeitado e criticado por vereadores aliados e de oposição. A imagem é do arquivo da Câmara

O vice-líder do governo na Câmara de Caruaru, vereador Ricardo Liberato (PSC), disse que o pedido para que o uso de datashow fosse votado em plenário foi interpretado de forma equivocada pelos vereadores que votaram contra a proposta.

Ele usou à tribuna e justificou o pedido. “Se tornou uma polêmica por falta de entendimento. Quando pedimos foi por achar que o plenário é soberano e entendemos que é muita responsabilidade para um vereador só, como é o caso do presidente. Sei que essa é uma atribuição dele. Não quis tolher o direito da oposição, mas apenas que esse tipo de pedido em usar equipamentos, fosse votado pelo plenário, já que o Regimento Interno prevê que nos casos omissos a votação seja no plenário”, disse.

Acuado por palavras duras contra o pedido, o vereador ainda mandou uma indireta para Jajá e Gilberto de Dora, que bateram pesado no vice-líder do governo. “Os atos dos vereadores é que ferem o Parlamento. Não falo em nome de ninguém, mas foi a minha opinião, o vereador Jajá foi infeliz quando cita o nome de outros vereadores. Não foi para blindar o prefeito Zé Queiroz ou para colocar o lixo para debaixo do tapete, mas para dar mais transparência e mostrar que essa gestão é assim, prova disso é a secretaria de Participação Social, que realiza conferências para que a população interaja com o poder público”, minimizou.

A verdade é que o pedido do vereador pegou mal, já que para muitos a intenção dele foi evitar críticas por meio de imagens e vídeo a gestão do prefeito Zé Queiroz.