Na manhã de ontem, Bolsonaro mandou um avião para São Paulo, a fim de buscar o ex-presidente para um almoço. Os dois discutiram a crise institucional, e Temer o orientou a divulgar um “manifesto de pacificação”. Bolsonaro seguiu o conselho e divulgou, ainda ontem, uma ‘Declaração à Nação’. Para ler na íntegra, é só clicar.
Bolsonaro disse que não teve intenção de agredir quaisquer dos poderes e que quem está no poder não pode esticar a corda — o Cabo de Guerra? — a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e a economia. Com as declarações de Bolsonaro nas manifestações, a Bolsa teve a maior queda em 6 meses — um reflexo do temor dos investidores com a crise institucional. Outro ponto foram os impactos das paralisações dos caminhoneiros.
O presidente disse que suas palavras foram efeito do “calor do momento”. Ele citou, também, que o embate se deu por causa de discordâncias em relação a decisões de Alexandre de Moraes — indicado por Temer ao STF. O presidente ainda afirmou que essas discordâncias devem ser resolvidas por medidas judiciais, de modo a assegurar os direitos e garantias fundamentais.
Até ligação teve: Temer fez Bolsonaro e Moraes se falarem ao telefone. Fontes dizem que a conversa foi amena e teve caráter institucional., mas a maior preocupação mesmo é a queda na Bolsa de Valores e os possíveis reflexos na economia e junto ao empresariado, setor onde Bolsonaro tem forte apoio.