
Por Victória Oliveira
Em entrevista à Rádio Cidade 99.7 FM, o senador e vice-presidente do PT nacional, Humberto Costa, falou sobre o ato de percorrer as cidades para agrupar filiações ao partido, “Em 2020 a nossa estratégia foi de apresentar o maior número possível de candidaturas no município, porque era um momento que o partido estava sob cerco, nós tínhamos o episódio da prisão do presidente Lula, e nosso principal objetivo era levar nossa mensagem de constatação àquela perseguição política que tinha acontecido com o PT, o partido também estava sofrendo com um isolamento muito grande e era hora de nós afirmamos nossa posição política, e então nossa estratégia esse ano é que vamos ter candidato onde houver viabilidade de poder levar nossa mensagem e influenciar o eleitorado. Hoje, o governo Lula vem dando certo e vagarosamente vem ampliando a sua popularidade, queremos ampliar o número de prefeitos, que hoje é o menor número que já tivemos na história”, pontuou.
Ele também falou sobre as candidaturas de Léo Bulhões e Rosa Amorim, em Caruaru mas pelo que o petista indicou, um pedido do PDT pode pesar para que a legenda apoie a candidatura de Zé Queiroz. “Os dois nomes tem amplos potenciais para representar o partido em uma disputa, e se eventualmente não houver entendimento, nós temos os mecanismos para definição, caso não, a última palavra vai ser do partido nacional. Por outro lado, aqui em Caruaru temos o PDT e o ex-prefeito José Queiroz que é um militante histórico. O PDT nacional pediu duas prioridades na aliança conosco e uma é Caruaru. Então temos duas discussões, se o PT mantém sua posição de ter uma candidatura ou se o PT vai já no primeiro turno apoiar a candidatura de Queiroz, vamos ver”, disse ele.
Humberto também falou da aproximação de Rodrigo Pinheiro recentemente do partido, “Ele falou do desejo de ter uma relação mais próxima com o próprio governo federal e o próprio PT, chegou a estabelecer também conversas com o PV e da possibilidade de filiação, mas ele colocou que o projeto mais viável seria a filiação ao Republicanos e que gostaria de ter apoio da federação, mas acho que ele está aguardando ainda. Em um eventual segundo turno, se o PT não estiver no páreo, a tendência mais clara seria apoiar a candidatura de Queiroz. Mas em conversas com o Rodrigo, ele tem buscado essa aproximação com o PT, assim como a governadora”, comentou.
Em relação a governadora Raquel Lyra, ele disse, “ O PT se coloca no campo da oposição, agora, eu reconheço que do ponto de vista político houve um processo de aproximação junto ao presidente Lula. Ele apoia e disse que vai continuar ajudando o governo dela independente da posição. À postura dela tem sido reconhecer a importância do governo Lula e firmar parcerias, eu acredito que se Lula for candidato à reeleição ela deve apoiá-lo”.