Uma aliança chamou a atenção na política pernambucana: o PSOL, conhecido por suas críticas contundentes ao PSB, agora forma um bloco na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) junto com o próprio PSB e o Republicanos, partido ligado à Igreja Universal.
Essa união política, aparentemente improvável, levanta questões sobre as dinâmicas e estratégias políticas em jogo. O PSOL, tradicionalmente associado a uma postura de esquerda e crítico ferrenho do PSB, parece estar buscando ampliar suas alianças e sua influência na ALEPE.
Por outro lado, o Republicanos, partido com um perfil mais conservador e ligado à base evangélica, apresenta uma dualidade interessante: em nível nacional, é aliado do governo Bolsonaro, enquanto em Pernambuco mantém uma aliança com o PSB, que por sua vez tem uma relação próxima com o ex-presidente Lula.
Essa parceria inusitada pode ser vista como uma estratégia pragmática por parte do PSOL, visando fortalecer sua presença na política estadual e ampliar sua base de apoio. Por outro lado, para o PSB e o Republicanos, essa aliança pode representar uma tentativa de ampliar suas coalizões e consolidar sua posição política no estado.
No entanto, essa união certamente levanta questionamentos e debates dentro e fora da ALEPE, especialmente considerando as diferenças ideológicas e políticas entre os partidos envolvidos.
