Do Poder360
O Gabinete de Segurança Institucional do Governo do Estado do Rio de Janeiro reforçou a segurança do governador Cláudio Castro (PL) e de sua família depois que o setor de inteligência da Polícia Civil relatou ter identificado um plano de atentado contra ele, a primeira-dama e os 2 filhos do casal. As informações foram divulgadas nesta 5ª feira (26.out) pela assessoria de imprensa do governo do Estado.
Segundo o governo, o plano foi descoberto após ataques da milícia ao transporte público na zona oeste da capital. Os atentados ocorreram depois da morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, apontado como 2º homem na hierarquia de um grupo de milicianos que atua naquela área. Ele é sobrinho do chefe da facção, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.
O governo do Estado afirma que as informações continuam sob rigorosa investigação para que os autores sejam identificados e punidos.
Os atentados promovidos por milicianos causaram destruição na frota de ônibus da cidade. Segundo o Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus do Rio de Janeiro, 35 coletivos incendiados. Além disso, um trem da SuperVia também foi alvo dos criminosos e teve sua cabine queimada.
O temor causado pelos ataques levou ao fechamento de escolas públicas e privadas na região, e até mesmo lojas de centros comerciais encerraram o expediente mais cedo. Em Santa Cruz, bairro mais atingido, 7.000 pessoas ficaram sem atendimento médico na 3ª feira (24.out) devido ao fechamento de unidades de saúde da rede municipal.