Rico ou pobre, quem é negro corre mais risco de ser assassinado no Brasil, aponta estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ao analisarem dados de homicídios da última década e meia, no período de 1996 a 2010, pesquisadores do instituto concluíram que a probabilidade de pretos e pardos serem mortos é quase oito pontos percentuais maior do que a da população branca, independentemente da idade, da escolaridade, do estado civil ou de ser homem ou mulher.
O levantamento apresentou também outro dado, sem recorte socioeconômico: para cada três vítimas, arredondando-se os números, duas eram de cor negra.