Uma oposição barulhenta. Esse deve ser o perfil dos vereadores do Recife. Desde ontem que os 13 membros do bloco apresentaram um documento para cortar a boquinha dos legisladores da Casa de José Mariano. Com 13 propostas foi redigido e apresentado com a ideia de moralizar algumas questões absurdas na Câmara. O fim do auxilio-paletó, freio nos reajustes dos salários e outros cortes vão gerar polêmica na capital. Se as propostas irão passar é outra história… Mas o fato mostra que a oposição se reuniu, debateu e mesmo com apenas 13, num montante de 39 vereadores, consegue incomodar e propor ações, fora do período eleitoral, que melhorem a imagem da Casa.
Se no Recife a oposição mostra que vai dar dor de cabeça a Geraldo Júlio (PSB), em Caruaru segue em estado de hibernação. O baque dos quase 30 mil votos levados por Miriam Lacerda ainda não foi assimilado e os vereadores segue na estratégia errada adotada na campanha. As questão são pontuais, as vezes parecem birras, daquelas em que víamos no tempo da escola, num modelo reprovado pela maioria do eleitorado local.
Tony Gel e a própria Miriam não reúnem a bancada, que segue solta a espera de orientação. Situações importantes como a eleição da Mesa Diretora, liderança do governo e como os sete vereadores irão se comportar, a partir de 2013, sequer foram levadas em conta. Tem vereador que nem sabe em quem vai votar e como funciona o processo. Do jeito que vai, a oposição em Caruaru sege igual a cantiga da perua, de pior a pior.