A recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa básica de juros (Selic) em 1 ponto percentual, atingindo 14,25% ao ano — o maior nível desde 2016 —, tem sido alvo de críticas por parte de políticos da oposição. Eles ironizam a postura de governistas que anteriormente culpavam a gestão anterior do Banco Central pelo patamar elevado da Selic.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), destacou que os juros no governo Lula estão semelhantes aos do período de Dilma Rousseff. Ele afirmou que a administração petista parece estar cega, referindo-se à crise econômica e fiscal que gera inflação e elevação dos juros.
A elevação da Selic impacta diretamente o custo de empréstimos e financiamentos, encarecendo o crédito para consumidores e empresas. Além disso, a alta dos juros influencia o rendimento de aplicações financeiras, tornando investimentos atrelados à taxa básica, como o Tesouro Selic, mais atrativos, enquanto a poupança perde competitividade.
A oposição aproveita o momento para criticar a política econômica do governo atual, ressaltando que, mesmo com a mudança na presidência do Banco Central, a taxa de juros continua elevada, afetando negativamente o crescimento econômico e o acesso ao crédito pela população.
