Passei a semana analisando algumas empresas que carregam o título de desenvolver o trabalho de Marketing Digital para uma gama de clientes dos mais variados ramos. E o que deveria ter um conteúdo de qualidade para poder se destacar dos demais e conseguir uma fatia maior da atenção do público, praticamente inexiste nessas empresas analisadas.
Por se tratar de redes sociais e estar na moda, todo mundo acha que é capaz de administrar uma conta no Facebook, no Twitter ou em um blog coorporativo. Mas será que é só isso mesmo?! Vejo o pessoal fazendo spam, floondando a timeline, fazendo marcações chatas e indevidas no Facebook. Até que ponto isso é bom ou ruim para a imagem do cliente que contratou aquele serviço e que muitas vezes (melhor dizer, na maioria das vezes) nem sabe direito pra que é que serve. Estamos na era do conteúdo relevante. Mas, o que vem a ser um conteúdo de qualidade?
A resposta é proporcional ao público e vai depender do segmento que a empresa atua, mas saber trabalhar de maneira eficiente com o que o seu público quer é o primeiro passo para se produzir um conteúdo de qualidade. É importante ter persistência e disciplina, além de criar um conteúdo compartilhável, ou seja, direcionado ao seu público, com linguagem adequada e com termos que estimulem o usuário a querer compartilhar aquela opinião, seja contestando ou apoiando. Com o tempo, a imagem do cliente vai ser associada com aqueles conteúdos. Afinal, ser referência é o objetivo nessa era digital.
E tem mais... ano passado fiz um curso com o professor André Rosa, jornalista e especialista em web do portal Comunique-se, e ele fez uma observação bastante pertinente, principalmente para àquelas empresas que pensam em contratar o serviço de Marketing Digital. Observem: “Existem alguns pré-requisitos importantes na hora da contratação de um profissional de mídias sociais. Além da especialização, a pessoa deve ter noção de sociologia para saber um pouco do comportamento humano, alem de ter um tino comercial. Ele deve ser um ombro amigo e um bom vendedor, essas qualidades precisam coexistir, pois é fácil encontrar muitos usuários tentando desestabilizar a marca [conhecidos como Trolls]. Organizar e fazer curadoria das redes sociais é uma missão delicada em que se deve levar em consideração as limitações tecnológicas do profissional e o tamanho da equipe”.
Então tá dito, né?! #Ficaadica
*Conceição Ricarte é jornalista, com pós graduação em Assessoria de Imprensa, Chefe de Redação da Rádio Cultura do Nordeste, analista de social media e apaixonada por internet e tecnologia.