A situação está no limite. No Agreste e principalmente no sertão a seca castiga aos nordestinos que aguardam por ações mais eficazes do Governo Federal. Vivemos a pior seca dos últimos 40 anos e o que vem sendo oferecido pelo governo Dilma é muito pouco diante de tanto sofrimento pelo qual milhões de brasileiros, que deram uma vitoria acachapante a petista, vêm passando.
Obras importantes como a transposição do Rio São Francisco seguem paralisadas e a previsão para a entrega a cada dia vira motivo de piada. Ao invés de se discutir ações para minimizar essa grave situação no Nordeste, a preocupação da maioria dos petistas e da própria presidenta não se chama seca e sim, Eduardo Campos, que ainda nem confirmou que disputará a presidência com a petista.
Estamos há um ano da eleição e a agenda do Brasil, em especial do Nordeste, não pode ser pautada numa birra política, a população espera pela ações e nesse sentido, o apoio do governo é fundamental. Aqui a petista, que teve a candidatura bancada pelo ex-presidente Lula, obteve mais de 10 milhões de votos de frente a Serra, mas a questão essencial não é essa.
Os aliados petistas precisam mostrar a ela a dura realidade que os nordestinos passam nesse momento. Pela movimentação que a presidenta e o núcleo duro do governo faz, o que se percebe é que a meta é minar a possível candidatura de Eduardo, nem que pra isso, problemas essenciais fiquem em segundo plano.