Nesta quarta-feira (11), o secretário da Casa Civil de Pernambuco, Túlio Vilaça, participou do Momento Político, dentro do Manhã Cidade, com Mário Flávio e Renata Torres. Ao iniciar sua fala, o secretário detalhou como foram esses primeiros dias de governo. Ele iniciou defendendo o decreto assinado pela governadora Raquel Lyra no primeiro dia útil de governo.
“O decreto é uma coisa do cotidiano, ele realmente tem o condão pra gente enxergar como está a máquina administrativa. Nós estamos fazendo os ajustes, estamos recebendo as informações, tinham muitos servidores cedidos pra outros órgãos, inclusive dentro do estado e não se tinha um controle efetivo disso”, articulou. Ele acrescentou que o objetivo principal é tomar pé de como está o administrativo.
Túlio também comentou a montagem do segundo escalão do governo. Quando questionado sobre até quando todos os cargos estarão ocupados, Túlio afirmou que o objetivo é que até o fim do mês isso esteja concluído, mas que o governo aguarda a aprovação da reforma administrativa pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), para atender ao que foi posto no plano de governo, ainda no período eleitoral.
“Ela é uma reforma que visa atender aos objetivos que ela [Raquel Lyra] traçou. Vou dar um exemplo. Não há aumento no número de secretárias, mas Infraestrutura que era uma secretaria muito grande, foi dividida em Mobilidade e Transporte e uma parte para Recurso Hídrico”, acrescentou.
O secretário ainda afirmou que a parceria com a Alepe será fundamental para que as coisas funcionem no estado e que até o momento, a receptividade com os deputados tem sido boa.
Outro ponto abordado com Túlio diz respeito a uma possível reforma da previdência estadual. Segundo o secretário, essa é uma pauta sensível, que está em evidência e que precisa ser aprofundada. “Temos que nos debruçar nos próximos meses sobre o tema”.
Túlio também foi crítico ao governo anterior, do PSB. De acordo com ele, o PSB deixou o estado em uma situação financeira delicada.
“A realidade não é o que foi passado durante o período de transição. A gente vai precisar fazer ajustes para cumprir as promessas de campanha. Não tem esse recurso que se diz que tem, estamos avaliando questões das obras. O DER tinha obras contratadas para 2023 na ordem de R$ 1,2 bilhão e só tinha no orçamento R$ 300 milhões. Isso aconteceu em outras áreas”, afirmou o secretário citando outras situações.
“Vamos precisar fazer reajustes no orçamento para conseguir implementar aquilo que a governadora também prometeu”, concluiu.
Confira a entrevista completa: