
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou 10 ministros que possuem mandatos parlamentares para que possam participar, nesta quinta-feira (1º), da eleição das novas cúpulas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
As exonerações foram publicadas na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União e são válidas a partir do sábado. Segundo o governo, os ministros foram exonerados “a pedido”, mas o acordo prevê que todos retornarão aos cargos na próxima semana.
Favoritos na disputa
Os nomes mais cotados para assumir as presidências das Casas Legislativas pelos próximos dois anos são:
- Câmara dos Deputados: Hugo Motta (Republicanos-PB)
- Senado Federal: Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)
Ministros exonerados
Senado:
- Carlos Fávaro (PSD-MT) – Ministro da Agricultura
- Wellington Dias (PT-PI) – Ministro do Desenvolvimento Social
- Camilo Santana (PT-CE) – Ministro da Educação
Câmara dos Deputados:
- Alexandre Padilha (PT-SP) – Ministro das Relações Institucionais
- Juscelino Filho (União-MA) – Ministro das Comunicações
- Paulo Teixeira (PT-SP) – Ministro do Desenvolvimento Agrário
- André Fufuca (PP-MA) – Ministro dos Esportes
- Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) – Ministro de Portos e Aeroportos
- Celso Sabino (União-PA) – Ministro do Turismo
- Luiz Marinho (PT-SP) – Ministro do Trabalho
Três ministros não vão votar
Lula optou por não exonerar três ministros que possuem mandatos parlamentares:
- Marina Silva (Rede-AC) – Ministra do Meio Ambiente
- Sônia Guajajara (Psol-SP) – Ministra dos Povos Indígenas
- Renan Filho (MDB-AL) – Ministro dos Transportes
De acordo com sua assessoria, Renan Filho optou por não deixar o cargo porque já tinha compromissos familiares agendados.