Com informações de Folhapress
Após decisão unânime, a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou, na tarde desta terça-feira (11), em Curitiba, a substituição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – declarado inelegível pelo TSE – pelo ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que passa a ser o candidato do partido na corrida presidencial, ainda com Manuela D’ávila (PCdoB) na posição de vice-presidente.
A candidatura do ex-presidente – preso desde abril após condenação do TRF4 – foi esticada até o limite e estava sendo pleiteada na Justiça, inclusive em cortes internacionais, resultando em liminar do Comitê da ONU, que solicitou ao Brasil a garantia do direito do petista se candidatar. Apesar da quebra de braço jurídica, a candidatura foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral, que encerrou a possibilidade de Lula concorrer ao pleito tendo por base a Lei da Ficha Limpa.
Por meio de mensagem, Lula se referiu ao processo que sofreu como “injustiça”, mas destacou a importância da continuidade de seu projeto político com Haddad como candidato. A mensagem do ex-presidente serviu para minimizar possíveis resistências internas dentro no partido – uma ala do PT, ligada à presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, ainda queria adiar a troca para o dia 17 de setembro, o que contrariava os aliados de Haddad.