O presidente reeleito do PT de Caruaru, Léo Bulhões, respondeu com firmeza às acusações de suposta fraude no processo eleitoral interno do partido, após adversários divulgarem um documento questionando a lisura da votação que o reconduziu ao cargo no último sábado (6).
“Refuto totalmente esse documento. É absurdo e não condiz com a verdade. É um documento que surge após uma derrota que eles não imaginavam”, declarou Bulhões, em resposta direta às críticas. Ele foi eleito com 307 votos, contra 292 do adversário Francisco Terto, numa das disputas mais acirradas da história recente do partido no município.
Nas redes sociais, Léo Bulhões também fez um desabafo reforçando a importância da democracia interna e da lealdade aos espaços de debate partidário. “Quadros dirigentes partidários deveriam respeitar o PT. Eu já ganhei e já perdi. É de gente grande saber ganhar e saber perder”, escreveu.
O presidente reeleito destacou ainda que não compactua com o uso da imprensa para desgastar a imagem do partido: “Nunca usaria a imprensa para fragilizar o meu partido. O PT tem seus fóruns internos e é lá que devemos nos expressar. Não é pela imprensa que vamos nos manifestar”.
Segundo ele, as tentativas de deslegitimar o resultado refletem mais o inconformismo com a derrota do que qualquer irregularidade no processo: “Talvez a falta de costume com a democracia interna partidária confunda alguns, nunca a mim.”
Léo Bulhões foi reconduzido ao comando do partido após uma aliança com o grupo Via Trabalho, ligado ao ex-presidente Adilson Lira e à senadora Teresa Leitão. Já a chapa adversária, liderada por Terto, teve apoio da deputada estadual Rosa Amorim, do vereador Edilson Lins e do MST.
