
Na noite desta sexta-feira (21), a Justiça determinou a revogação da prisão preventiva de Antônio Luiz Colaço Lira, conhecido como Tonho do Egito, vice-prefeito de Catende. A decisão judicial veio acompanhada de uma série de medidas cautelares que o político deverá cumprir enquanto aguarda o desenrolar do processo. Ele deixou o presídio de Palmares por volta de 23h e pagou fiança de 25 salários mínimos. Ele foi preso na segunda-feira (17) na cidade de Jaboatão dos Guararapes por crimes relacionados à medida dos artigos 14 e 15, do Estatuto do Desarmamento, que proíbem o porte ilegal de arma e o disparo de arma de fogo. A prisão aconteceu após um vídeo viralizar nas redes sociais onde mostra o vice-prefeito com uma arma de fogo e atirando várias vezes em uma parede, no interior da residência. No entanto, após uma análise detalhada dos fatos apresentados pela defesa, o juiz responsável pelo caso considerou que a manutenção da prisão não era mais necessária.
Embora a prisão tenha sido revogada e ele vai responder o processo em liberdade, Tonho do Egito não estará completamente livre para agir como antes. A decisão judicial impõe diversas medidas cautelares que ele deve seguir rigorosamente. Entre essas medidas estão: Proibição de sair da cidade de Catende sem autorização judicial;
Proibição de contato com testemunhas e outros envolvidos no caso;
Obrigação de comparecimento periódico em juízo para informar e justificar suas atividades;
Entrega do passaporte para evitar qualquer possibilidade de fuga do país.
A decisão de revogar a prisão preventiva do vice-prefeito gera uma série de repercussões políticas e administrativas em Catende. Tonho do Egito poderá retomar suas funções públicas, mas com as restrições impostas pela Justiça, o que pode limitar sua atuação. Ele também deve perder espaço ao lado da prefeita Dona Graça, que deve mudar o vice e colocar Rinaldo Barros, que desistiu da pré-candidatura para apoiar a tucana.