Em entrevista coletiva, delegados responsáveis pela investigação não descartam qualquer hipótese para o assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos. O magistrado foi morto na noite desta quinta (19) em Jaboatão dos Guararapes.
Câmeras de segurança da rua do crime são analisadas pela polícia.
A polícia cravou que o juiz recebeu um tiro na região da cabeça, atrás da orelha esquerda. A corporação disse ainda que apenas a perícia vai detectar se houve mais tiros pelo corpo.
De acordo com a polícia, o juiz foi assassinado a cerca de 300 metros do prédio onde morava. Ele costumava fazer caminhadas à noite na orla da Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, cidade vizinha a Jaboatão dos Guararapes.
O homem morava com os filhos e a esposa. A família relatou que ele não estava sendo ameaçado, segundo os investigadores.
O celular da vítima, uma toalha e uma garrafa d’água estavam no carro.
“Familiares dizem que eram os bens que ele costumava andar e que ele dirigia com o vidro aberto. Inclusive, o vidro do carro estava aberto”, afirmou a delegada Euricelia Nogueira, responsável pelo plantão da região do crime no horário do assassinato.