Gonzaga Patriota defende fim de recesso parlamentar e aposta em candidatura de Eduardo Campos para presidente

Mário Flávio - 16.07.2013 às 20:25h

Gonzaga Patriota

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) afirmou na manhã desta terça-feira (16) no programa “Nordeste em Foco” que defenderá o fim do recesso parlamentar de meio de ano no Congresso Nacional. “Deputados e senadores têm que ser igual a qualquer trabalhador, com direito a apenas um mês de férias. Atualmente temos dois recessos, um deles agora no meio do ano e outro no fim de ano”, defendeu.

A proposta de por um fim no recesso de meio de ano tem sido defendida por alguns congressistas, dentre eles o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. Tal medida faz parte de um pacote de posturas que têm como objetivo melhorar a imagem da classe política perante a opinião pública.

Patriota falou ainda sobre o futuro político do governador pernambucano Eduardo Campos (PSB). “Eduardo é candidatíssimo a presidente da república. Ele está preocupado em governar bem Pernambuco, mas ano que vem ele larga tudo e terá tempo para se dedicar ao seu projeto político”, comentou.

O deputado previu ainda que a exposição do nome de Eduardo como pré-candidato ao Planalto acarretará mudanças no quadro da corrida para 2014. “Quando o nome de Eduardo aparecer ele vai subir nas pesquisas e os outros vão cair, isso é fato”, disse ele, que continuou: “a própria presidente Dilma deve encontrar muitas dificuldades, já que seu nome esta em queda perante a população”.

Sobre a possibilidade do ex-presidente Lula se candidatar ao Planalto em 2014, Patriota foi enfático: “Lula não será candidato, ele mesmo afirmou isso a Eduardo, que deixou claro que não existe um compromisso seu com Dilma quanto a eleição do ano que vem”.

Para fechar, o deputado disse que acredita no que para muitos é algo impossível de acontecer, o apoio de Lula e do PT ao projeto presidencial de Eduardo: “Acredito que Lula tente convencer o próprio PT a apoiar Eduardo na eleição para presidente, na política tudo pode acontecer”.

Por Cesar Mello