Flávio Dino anuncia Edmar Camata como próximo diretor-geral da PRF

Lucas Medeiros - 20.12.2022 às 19:55h

Do Poder360

(Imagem: Reprodução/ Redes Sociais)

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou nesta terça-feira (20) que Edmar Camata será o próximo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. Deu a declaração a jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, em Brasília.

Formado em direito pela Universidade Federal do Espírito Santo, Camata ingressou na PRF em 2006, como agente de polícia. É mestre em políticas anticorrupção e, desde 2019, está cedido para atuar como secretário de Estado de Controle e Transparência no governo do Espírito Santo. Candidatou-se a deputado federal pelo PSB em 2018, mas saiu derrotado.

Além de Edmar Camata, Dino anunciou quem estará à frente da Secretaria Nacional de Justiça e das diretorias da Polícia Federal, que será chefiada pelo delegado Andrei Rodrigues. O futuro chefe da PF também participou da declaração a jornalistas.

O novo secretário nacional de Justiça será o advogado Augusto de Arruda Botelho. Especialista em direito penal econômico pela Universidade de Coimbra (Portugal), em direito penal pela Universidade de Salamanca (Espanha) e mestrando em direito penal econômico na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Iniciou carreira no escritório de Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Botelho se candidatou a deputado federal pelo PSB de São Paulo na última eleição, mas saiu derrotado. Crítico da atuação do ex-juiz Sergio Moro, cobrou o ex-ministro em evento nos Estados Unidos por suposto “descuido” na Lava Jato.

Nesta terça-feira, Dino e Andrei anunciaram ainda os nomes dos novos diretores da PF. Dois deles estiveram ligados à investigação da facada no presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2018.

Rodrigo Teixeira foi superintendente da corporação em Minas Gerais quando o caso aconteceu. Já rebateu declaração crítica do presidente à condução das investigações. Rodrigo Morais Fernandes, que investigou o atentado, foi mandado para os EUA.