O Facebook tem uma nova ferramenta para combater grupos e pessoas que usam a rede social para prejudicar a sociedade, como movimentos que espalham teorias de conspiração e corroem a confiança do público, por exemplo as campanhas anti-vacina Covid.
“As campanhas coordenadas para prejudicar a sociedade geralmente envolvem redes de utilizadores genuínos, que se organizam para furar sistematicamente as nossas regras a fim de causar danos dentro ou fora da plataforma”, declarou Nathaniel Gleicher, diretor das cibersegurança do Facebook.
A primeira baixa foi o movimento alemão “Querdenken”, ou “Anticonformista”, que associa as medidas sanitárias contra o coronavírus a uma privação de liberdade que será inconstitucional.
Este movimento reúne membros da extrema esquerda, seguidores de teorias da conspiração, detratores da vacinação, bem como partidários da extrema direita. Já organizou inúmeras manifestações desde o início da pandemia.
A rede social já havia tomado medidas ad hoc contra conteúdo que violava os seus regulamentos como desinformação médica, incitação à violência, assédio, etc.
O Facebook considera agora este movimento como uma “ameaça à segurança”.
Por isso, a equipe da Nathaniel Gleicher pretende aplicar técnicas de cibersegurança, geralmente reservadas para operações de manipulação orquestradas por atores anónimos, como grupos financiados por Estados como a Rússia.