O secretário de saúde de Pernambuco, Iran Costa, apresentou agora há pouco o plano de contingência do estado para combater o mosquito Aedes Aegypt. Cinco ações foram apresentadas para fazer parte do plano: sensibilização da população; combate ao mosquito; assistência ao paciente com Zica, Deengue e Chinkungunia: assistência às crianças com microcefalia e seus familiares; e estudos e pesquisas.
Iran Costa ainda disse que a situação é grave e precisa ser encarada como emergencial na saúde: “Nós temos a introdução de um novo vírus e o mosquito é o foco principal da nossa atuação. O Aedes transite dez vírus diferentes, sendo a dengue a que nós convivemos a mais de 30 anos. Vivemos uma grande epidemia e precisamos de uma atuação imediata, para que a situação não se agrave ainda mais no começo do ano que vem, já que os números ainda não baixaram como deveriam, principalmente no segundo semestre. Vivemos uma epidemia e temos uma situação satisfatória em apenas 37 municípios do Estado e se não atuarmos de maneira eficaz, a situação desses municípios pode piorar. A maioria dos criadouros encontra-se dentro das residências e deve ser encarado pela sociedade brasileira, não apenas pelo poder público. A sociedade precisa se engajar nessa luta. Já temos casos, por exemplo, de Zica vírus em 18 Estados brasileiros e por isso, essa microcefalia não é só um caso do Nordeste. É um problema de saúde pública nacional. Hoje em Pernambuco, temos 50% dos casos, quando se iniciou 100% dos casos registrados eram aqui, vejam como a realidade está mudando. Ontem decretamos estado de emergência de saúde, o que não não ocorria no Brasil há 98 anos, desde a gripe espanhola. Temos que envolver as três esferas do poder para que a situação seja resolvida. Só iremos sair dessa situação se toda a sociedade for mobilizada, caso contrário, não iremos conseguir vencer o mosquito”, disse.