Em Gravatá, manifestantes conseguem transporte universitário gratuito e fazem novo protesto na Câmara

Mário Flávio - 03.08.2013 às 10:25h


Manifestantes do movimento Acorda Gravatá realizaram o quinto ato público, sendo o segundo na na Câmara Municipal, na noite de terça (30). Antes, os integrantes já comemoravam uma conquista junto à prefeitura, de transporte universitário gratuito, com pré-cadastro para para oferecer o serviço. No entanto, nessa noite eles decidiram protestar contra o legislativo, pois alegam que o presidente da Câmara, Pedro Martiniano (PRB), negou-se a realizar uma audiência pública com eles.

A presidência da Casa teria marcado uma reunião prévia com os manifestantes duas vezes. Na primeira, ele teria não comparecido e marcado uma reunião posterior, que também não ocorreu. Por isso, os manifestantes levaram cartazes de protesto para a sede do legislativo. Para um dos representantes do movimento, Heverton Lopes, a presidência tratou de forma ignorante o grupo.

“O presidente da Câmara foi ignorante conosco, quando adentramos na Câmara, já havia guardas municipais lá dentro. No início da reunião, estávamos na frente da Casa, quando entramos ele interrompeu a reunião, e pediu que nossos cartazes fossem tomados. Eles cumpriram as ordens da presidência e tomaram o material. Houve um início de confusão e inclusive havia uma unidade da ROCAM em frente à Câmara”, explicou o manifestante.

Ao final da reunião, os guardas foram elogiados e o presidente da Casa teria chamado os integrantes do grupo de baderneiros. No entanto, alguns vereadores da base do governo apoiaram o movimento, especificamente a vereadora Angélica (PTB), Ana de Jaci e Elson Campos, ambos do PSB. Depois da reunião, o movimento deve avaliar quais os próximos rumos que serão tomados na cidade, mas não agendou novas manifestações para esta semana.

Manifestantes em Gravatá