Na eleição de 2014 as cartas serão jogadas para conseguir uma vaga na Câmara Federal. Pela situação, Wolney Queiroz (PDT) vai em busca do quinto mandato e se em 2010 foi o único candidato da Frente Popular, terá trabalho para manter a unidade em torno do seu nome. O processo da eleição de 2012 terá alguns reflexos e podem atrapalhar uma votação mais ampla do pedetista.
A negociação começa com o vice-governador João Lyra (PDT). A expectativa é grande sobre a possibilidade do vice deixar o PDT para formar um novo grupo político na cidade. Com esta formação de uma nova força, a indicação de uma chapa para dobrar na disputa para deputado seria essencial. A questão seria qual o papel de Raquel Lyra (PSB) nesse contexto.
A deputada licenciada pode tentar a disputa para a Câmara alta e medir forças com Wolney. No entanto, ela pode tentar a reeleição para a Assembleia e apoiar um nome para a Câmara. Se o candidato for local, o nome pode ser o de Lícius Cavalcanti (PCdoB). Mas uma dobradinha com Sérgio Guerra (PSDB) não está descartada. O tucano já foi apoiado por João Lyra no passado e essa nova parceria, pode garantir o apoio do PSDB para Raquel Lyra numa eleição para prefeita em 2016.
Na oposição, a estratégia deve mudar em relação a eleição de 2010. O grupo liderado por Miriam Lacerda (DEM) dificilmente vai apoiar o nome de Augusto Coutinho, que já admite voltar a disputar uma vaga na Assembleia. A saída seria lançar o nome da própria Miriam ou apoiar um aliado de fora. A decisão vai passar pelos rumos de Tony Gel e Miriam que anunciam no inicio do ano que vem para qual partido irão. Se forem para o PSD o nome a ser apoiado pode ser o de André de Paula. Caso fiquem no PSDB, Tony pode fazer de vez as pazes com Sérgio Guerra e apoiar o tucano, diferente de 2010.
Caso fiquem no PMDB, a decisão pode ser lançar o nome de Tony ou Miriam para a Câmara e Tonynho Rodrigues para a Assembleia. É apenas o início das conversas.