A deputada mais votada do MDB nas últimas eleições, Alessandra Haber (MDB-PA), protocolou um pedido de desfiliação por justa causa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em sua alegação, ela afirma que sua saída do partido é motivada por “discriminação pessoal”, apontando que vem sendo alvo de atitudes que comprometeram sua liberdade de atuação política.
O pedido de desfiliação foi formalizado em uma petição enviada ao TSE, onde a deputada expõe que, apesar de sua expressiva votação e do trabalho realizado em seu estado, tem sido marginalizada por membros da cúpula do partido, o que a levou a buscar a justiça para garantir seus direitos políticos.
A deputada detalhou em seu requerimento que a discriminação a qual foi submetida se refere a atitudes de desvalorização de sua atuação política, além de dificuldades de articulação interna. Ela destaca ainda que o tratamento a ela dispensado difere do concedido a outros colegas do partido, criando um ambiente de hostilidade e prejudicando sua liberdade de expressão e atuação no Congresso.
Procurados pela imprensa, tanto o líder do MDB na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões (AL), quanto a presidência da legenda não responderam aos questionamentos sobre a situação. A ausência de uma posição oficial do partido deixa no ar dúvidas sobre os próximos passos em relação ao pedido de desfiliação e sobre o futuro da deputada dentro do cenário político nacional.
Nos próximos dias, o TSE terá que analisar o pedido da deputada, que agora aguarda a decisão do tribunal para formalizar sua saída do MDB.