Demóstenes comemora inclusão de São Sebastião entre as cobranças de manifestantes de Caruaru

Mário Flávio - 26.06.2013 às 09:25h
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O líder do governo disse ainda que a Câmara nunca desrespeitou aos professores de Caruaru

O vereador Dr. Demóstenes (PSD) usou a Tribuna para comentar as manifestações Brasil a fora, em especial a de Caruaru. O líder do governo voltou a afirmar que os protestos não são contra nenhum governo, mas sim pelo modelo da atual sociedade brasileira e disse que o judiciário também precisa ser cobrado.

“Não houve manifestação contra nenhum governo, seja ele municipal, estadual ou federal. Todos se colocaram a favor do movimento, mas tenho uma preocupação sobre essa questão: e agora? As manifestações não são contra os políticos apenas, mas contra corruptos. Vejamos também o exemplo do judiciário, que trabalha em cima de leis arcaicas”, pontuou. Além de analisar as manifestações, Demóstenes citou as propostas de manifestantes em Caruaru e comemorou a inclusão da reforma da obra do São Sebastião. No entanto, no último tema, que pede respeito aos professores, o pessedista foi enfático. “Essa Casa nunca desrespeitou a nenhuma classe, nem aqui e também no Executivo”, pontuou.

Na verdade, Demóstenes vem defendendo a reabertura do hospital desde a legislatura passada e a inclusão da proposta nas pautas principais em Caruaru é também compartilhada por membros do PSD Jovem, como John Silva, o qual também faz parte do movimento “Não é só pelos Centavos”, que organizou o protesto do sábado (22).

Por outro lado, para o vereador, o plebiscito anunciado pela presidente não é essencial, o que precisa mesmo é que a ética esteja mais presente na vida das pessoas. “Temos que começar as sugestões pelas Leis desse Brasil, que não são cumpridas. Quantas pessoas não usam o jeitinho brasileiro para se dar bem? Será que teremos a coragem de olhar pra trás e dizer que erramos e agora querermos dar um acerto a nossa nação? Vejam o exemplo do mensalão, uma quadrilha que foi formada, julgada e está impune. Temos que fazer as Reformas Políticas e Tributária e não uma constituinte sobre tema específico. Podemos começar a fazer uma regra nesse país para que o aumento nos salários desse Brasil sejam reajustados de forma equânime, até mesmo o dos políticos, mas baseado no salário mínimo. É importante que a gente faça essa reflexão, mas é prematuro que qualquer tipo de instituição, oposição ou situação tente se aproveitar desse momento”, disse.