Estava marcado para a última sexta-feira (22) passada o julgamento da advogada Maria Paula, acusada de ser mandante do assassinado do marido, o empresário Mário Celso de Oliveira. O julgamento seria realizado após 14 anos do homicídio teve que ser adiado, já que numa estratégia da defesa, os advogados da ré, não compareceram ao local.
No entanto, a mãe de santo, Maria Aparecida de Menezes, que esteve envolvida no homicídio, foi condenada a 24 anos e seis meses de prisão. Além de Maria Paula, outros três acusados pela polícia de envolvimento no crime, seguem respondendo pelo processo em liberdade. O autor dos disparos que vitimou Mário Celso, José Aelson dos Santos, foi julgado e condenado.
No entanto, após cumprir um terço da pena, recebeu a liberdade condicional e foi assassinado. O crime aconteceu no dia 15 de setembro de 1999. De acordo com as investigações da Polícia Civil, Maria Paula e o pistoleiro José Aélson foram indiciados junto com o taxista Luiz Vieira, a mãe de santo Maria Aparecida de Menezes e Ednaldo Cavalcante da Silva, amigo de Luiz. Ao ser preso, José Aélson confirmou a participação no crime e apontou a mãe de santo Maria Aparecida, o taxista e a defensora pública. Os acusados receberiam aproximadamente R$ 5 mil pelo homicídio.