Debate/Liberdade – Quarto bloco destaca meio ambiente, capacitação profissional e educação

Mário Flávio - 31.08.2012 às 11:34h

O quarto bloco do debate entre candidatos a prefeito em Caruaru nesta sexta foi voltado para perguntas de três estudantes de instituições privadas de ensino superior, que questionaram os prefeituráveis sobre Meio Ambiente, Políticas Públicas para Jovens e Educação.

Os candidatos começaram o bloco respondendo uma pergunta sobre como os jovens podem se inserir no mercado de trabalho, e para que não corram o risco de entrarem no mundo das drogas. O primeiro a responder foi Queiroz. “Nossa luta foi para trazer a Universidade Federal, a Escola Técnica Federal e o Instituto Federal e vamos trazer, através de convênio estadual, a escola técnica estadual”, citou.

Já Miriam focou a capacitação profissional através de parcerias públicas e privadas, para trazer cursos de qualidade, mas citou ser previso ter também uma educação e saúde de qualidade. Miriam aposta também na criação de um banco de dados para fomentar a inserção no mercado de trabalho”, ressaltou. A resposta de Fábio focou a criação de uma autarquia municipal, com recursos próprios, mas assegurou que aproveitaria as parcerias com os governos estadual e federal.

Seguindo o gancho do mercado de trabalho para jovens, os candidatos responderam sobre propostas para a educação em Caruaru. Zé Queiroz reforçou a atual implantação de escolas integrais e creches e a evolução do Ideb. Já Miriam ressaltou que é preciso dar prioridade aos investimentos na qualificação dos professores e reestruturação de unidades escolares. “O que estamos vendo é uma improvisação na Educação. Precisamos de uma escola integral que realmente seja o dia inteiro”, disse, criticando as ações da atual gestão. Fábio José completou o pensamento da democrata, afirmando que falta estruturação para as unidades desde o ensino básico ao fundamental.

Os candidatos foram depois questionados sobre o Meio Ambiente. Queiroz afirmou que a atual gestão está realizando ações de assoreamento, que vão se integrar ao projeto de revitalização da bacia do Rio Ipojuca. Miriam destacou que é preciso incentivar a educação ambiental, na agricultura sustentável de alimentos orgânicos, produção de moradias com material alternativo, ações de ecoturismo, criação de secretaria de sustentabilidade e monitoração do plano de resíduos sólidos. Fábio aposta em um novo sistema de reciclagem. “Vamos criar uma cooperativa de lixo e de reciclagem, que economizará recursos municipais para que possamos investir em sustentabilidade. Os dois grupos que passaram disseram que iam revitalizar o Rio Ipojuca, mas nada fizeram, falta vontade política, completou.