A governadora Raquel Lyra (PSD) segue imprimindo seu estilo próprio de fazer política e, aos poucos, está reposicionando o PSD como uma das principais forças partidárias de Pernambuco. A recente filiação do prefeito de Frei Miguelinho, Lindinaldo da Farinha, que deixou o PSB para ingressar no partido, é mais uma peça desse tabuleiro que Raquel vem movimentando com estratégia e discrição.
Com a chegada de Lindinaldo, o PSD alcança a marca expressiva de 25 prefeituras em Pernambuco, consolidando-se como um dos maiores partidos municipais do estado. Mais do que um número, trata-se de um indicativo claro de que Raquel Lyra não apenas fortaleceu sua posição política ao assumir o governo, mas também passou a influenciar diretamente no xadrez partidário.
O avanço do PSD não é obra do acaso. É resultado de articulações cuidadosas feitas pela própria governadora, que encontrou na estrutura do partido um espaço para atrair lideranças e prefeitos que, até então, orbitavam em torno de outras siglas, sobretudo do PSB — legenda que dominou por anos a política estadual, mas hoje vê parte de suas bases migrarem para o campo governista.
Além de Raquel, o movimento conta com a participação decisiva do ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, responsável por abrir as portas do partido para a governadora e atuar nos bastidores para ampliar esse arco de alianças.
E a expectativa é de que esse número cresça nos próximos dias. Há conversas avançadas com outros prefeitos e lideranças que devem reforçar ainda mais o time do PSD, sinalizando um novo equilíbrio de forças para as eleições municipais deste ano e, principalmente, para o projeto de reeleição de Raquel Lyra em 2026.
O que antes era visto como um partido médio, com influência limitada no interior, agora ganha status de protagonista no cenário estadual — e muito disso passa pela capacidade da governadora de construir pontes, ampliar sua base e fazer do PSD um pilar do seu projeto político.
