Com informações do G1 Caruaru
O julgamento de uma defensora pública Maria Paula Cavalcante suspeita de mandar matar o marido começou por volta das 12h desta esta quinta-feira (3) no Fórum Juiz Demóstenes Batista Veras, em Caruaru. Mário Celso, que era advogado e empresário do ramo imobiliário, foi morto aos 50 anos em 20 de setembro de 1999. A juíza Priscila Vasconcelos – que está à frente julgamento – pediu a prisão preventiva da acusada (foto abaixo). Seis pessoas participam do júri.
A prisão foi pedida porque ela se mudou e não comunicou à justiça. A solicitação foi do Ministério Público e a Magistrada acatou o pedido. Ela deve ser encaminhada para a Penitenciária de Buíque. O crime teve grande repercussão na época porque a vítima trabalhava como secretário de Transportes de Caruaru. O julgamento da defensora já foi adiado outras duas vezes – a última em maio de 2013. Quatro pessoas são suspeitas de participar do crime. Duas já foram julgadas e as outras duas – a mulher da vítima e um homem que conduziu a moto para o executor no dia do crime – devem ser julgadas hoje.
Em março de 2013, uma das acusadas de participar do crime foi condenada a 24 anos e seis meses de reclusão, mas responde ao processo em liberdade, conforme assessoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Ela foi considerada culpada, por maioria de votos do Conselho de Sentença.
O outro acusado pelo crime foi condenado a 19 anos de reclusão em tribunal do júri realizado no dia 6 de abril de 2004. Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o acusado foi o executor do assassinato, tendo sido contratado para matar a vítima.
Entenda o caso
O crime aconteceu em Caruaru, em frente à residência do casal, no bairro Maurício de Nassau. Mário Celso foi surpreendido quando retornava do trabalho com a mulher e o filho mais velho, que na época, tinha 12 anos. Ao estacionar o carro na garagem, ele foi atingido por três tiros disparados por homens em uma moto. Ele morreu na hora. Quando o empresário foi atingido, a mulher já havia descido do carro para abrir o portão – o filho estava com ela, conforme assessoria do TJPE.