Caruaru sediará a terceira reunião do Projeto “Pernambuco contra o Crack”. O encontro, marcado para a próxima quinta-feira, dia 13 de setembro, a partir das 9h, no auditório do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), marca o início da agenda de execução do projeto. Promotores de Justiça, autoridades civis e militares, além de lideranças comunitárias da região estarão presentes ao evento. O encontro servirá para definir as ações de mobilização, direcionar as políticas de atenção, discutir a ampliação dos projetos assistenciais e eleger os territórios onde será dado início a mobilização social contra o avanço do crack e outras drogas. Idealizado pelo promotor de Justiça Carlos Eduardo Seabra e desenvolvido pioneiramente em Arcoverde, a iniciativa em Caruaru tem a coordenação do promotor de Justiça Paulo Augusto Freitas Oliveira.
A reunião contará com representantes de toda a rede de atendimento de Caruaru, Governo Estadual, Municipal e escolas particulares. O Governo do Estado, através da Câmara de Enfrentamento ao Crack e da Câmara de Articulação Social também deverão enviar representantes.
Nas duas primeiras reuniões ocorridas no município, foi discutida a reorganização dos serviços existentes dentro do Governo, bem como nas prefeituras local e de municípios vizinhos, para ser viabilizada uma estratégia comum a todos os agentes públicos e parceiros privados contra o avanço do crack. Agora é a hora de definir as pautas de atuação e direcionar essas políticas. Outra discussão que deverá ocorrer no encontro diz respeito a uma grande mobilização social, prevista para dezembro, inserida nos festejos natalinos. “Semelhante ao que aconteceu em Arcoverde, vamos discutir a possibilidade de realizarmos um grande evento com a participação de toda a população”, antecipa Paulo Augusto.
O projeto em Caruaru deve seguir os mesmos moldes do desenvolvido em Arcoverde. A ideia é mobilizar a sociedade para que ela participe ativamente da luta contra o consumo de drogas, freando o avanço da epidemia do crack. Nesse processo, além de o projeto prever a atuação mais direcionada a locais predefinidos, através de mapeamento das áreas de risco, a iniciativa se utiliza de todos as ferramentas disponibilizadas pelos poderes públicos, massificando e organizando o acesso aos projetos sociais e assistenciais. Outras ações como a valorização da escola dentro desse contexto e a massificação da informação a respeito do uso nocivo das drogas também fazem parte da estratégia.