Com as presenças do prefeito Arquimedes Valença, das secretárias de Finanças, Telma Valença; de Educação, Marilan Belisário; José Antônio, da Câmara; Felinho da Serrinha, presidente da Câmara Municipal, representantes do sindicato dos Servidores Municipal de Buíque e de professores promoveram na manhã desta quarta-feira (30) uma importante reunião para tratar sobre o reajuste do piso salarial da educação. Estiveram presentes também integrantes da área contábil da prefeitura e da assessoria jurídica do município e do sindicato.
O encontro foi aberto pelo Coordenador Geral da controladoria, que detalhou a situação econômica da Prefeitura no tocante as receitas e despesas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação Básica – Fundeb, apresentando um comparativo da previsão com o real arrecadado, demonstrando que ao final o município não teria as condições de cumprir com os reajustes pedidos.
Em sua fala, o prefeito Arquimedes Valença reconheceu o direito dos professores na luta por melhores salários. Disse que não adianta assumir compromissos que não se possa cumprir e que o desejo do governo é que as negociações permaneçam na tranquilidade, se evite os embates e as aulas aconteçam normalmente, para que os alunos não sejam prejudicados, ressaltando o valor e a importância dos professores e o desejo de fazer cada vez mais pela categoria e a educação.
A secretária de Finanças, Telma Valença, lembrou que em 2020, devido os cortes de receitas do governo federal, atrasou o mês de dezembro da educação, quitando tudo no início de 2021 quando, também, devido a melhora da receita, pagou o rateio a categoria. Diante da instabilidade do Fundeb de ano a ano, Telma pediu a compreensão, prudência e o permanente diálogo para que se possa chegar a um consenso aonde todos ganhem e os alunos não sejam prejudicados. A redução de receitas do Fundeb devido a perdas de alunos foi destacada pela secretária Marilan Belisário.
O sindicato cobra uma definição sobre o reajuste e a liberação de informações da folha de pessoal que possam contribuir para que se chegue a um entendimento para todos os professores. A categoria também cobrou que o município não envie nenhum projeto de lei incorporando gratificações até que seja dada uma solução para a questão do reajuste, o que foi aceito pela prefeitura.
A Secretária de Finanças, Telma Valença, relatou as dificuldades do Fundo de Desenvolvimento da Educação e disse que até o final do semestre a prefeitura terá a real noção do que deve entrar no Fundeb e da possibilidade de reajuste, pedindo um prazo para que se analise os números do Fundeb ao longo desse período e se possa chegar a um solução a onde todos ganhem. Ela defendeu uma mesa de diálogo permanente. Os sindicalistas concordaram em levar a proposta à assembleia e elogiaram a abertura do diálogo entre Executivo, Legislativo e professores.
A Câmara Municipal foi representada pelos vereadores Preto Kapinawa, Dra. Clara Brito, Leonardo, Luiz Cristiano, Nenem Barão, Rodrigo da Ótica, Melque do Catimbau, Aline e Elson Francisco. O presidente, Felinho, garantiu que a casa legislativa está pronta para ouvir governo e professores e fazer o que for melhor para o município. O