O presidente da Câmara de Caruaru, Bruno Lambreta (PSDB), se pronunciou pela primeira vez após a operação Secundus, realizada pela Polícia Civil. Ele início o discurso elogiando ao vereador Leonardo Chaves (PSDB), decano na Casa e disse que é fonte de inspiração, devido aos quase 50 anos de mandatos.
Bruno também citou o vereador Galego de Lajes (MDB) e fez uma saudação aos servidores Maria da Penha, Eduardo e Antônio Ademildo, todos com vasta experiência e que tiveram mandados de busca e apreensão na casa deles na última sexta-feira.
Bruno relembrou a trajetória de todos e lembrou que nunca eles tiveram os nomes envolvidos. “Em seus nomes eu me solidarizo com as famílias da todos”, disse o parlamentar.
O tucano ainda fez menção aos demais vereadores que estão na Casa há mais tempo e até mesmo os que estão no primeiro mandato e que apoiaram ao tucano nesse momento delicado. Ele foi citando um a um e destacou a atuação de cada área dos parlamentares. A única vereadora não citada por Bruno foi Kátia das Rendeiras (Republicanos).
O presidente da Casa também citou a família e se emocionou ao lembrar das mensagens de apoio recebidas desde a última sexta. “Não poderia deixar de agradecer ao ex-deputado Tony Gel, a ex-deputada Miriam Lacerda e ao empresário Tonynho Rodrigues. Lembrar também da solidariedade do ex-deputado José Queiroz e do ex-senador Douglas Cintra. Também agradecer ao deputado federal Eduardo da Fonte e ao presidente da OAB Caruaru e ao presidente do PT Caruaru e a senadora Teresa Leitão pelas mensagens de apoio”, disse.
Lembreta ainda lembrou das mensagens recebidas por vereadores de várias cidades e prefeitos de municípios. Bruno lembrou a trajetória dele e do pai, ex-vereador Lambreta, e da trajetória dele e da família. “Muito me honra ter a família que tenho e minhas origens. Meu pai construiu sua vida política na base e foi esse exemplo que tive na minha casa. Muita simplicidade, humildade e muita solidariedade, sempre a todos que estavam próximos a ele. A decisão mais difícil da minha vida eu tomei no dia mais triste da minha vida, com a morte do meu pai”, disse emocionado na tribuna da Casa.
Ele disse ainda que tomou a decisão certa para ser o sucessor do pai dele e ter a possibilidade de ser julgado pelo voto dos eleitores de Caruaru. O parlamentar relembrou a trajetória política até chegar à presidência da Casa. No fim do discurso, ele leu uma mensagem recebida pelo filho e se emocionou bastante. “Confio na Justiça de Deus e na Justiça dos Homens”.