A bancada de oposição na Câmara Municipal de Caruaru vem sofrendo uma sequência de baixas e vive atualmente um momento de enfraquecimento político. Com a recente decisão do vereador Edilson do MST (PT) de adotar uma postura de independência, o grupo oposicionista perdeu mais um integrante, somando agora apenas cinco parlamentares que ainda se colocam publicamente como contrários à gestão do prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB).
Além de Edilson, que formalizou sua saída por meio de ofício e alegou a necessidade de maior liberdade para dialogar com diferentes setores da sociedade, o vereador Silvio Nascimento (PL) também se afastou da atuação como opositor, adotando uma linha mais autônoma. Outro nome que vem gerando dúvidas dentro do próprio grupo é o do vereador Gil Bobinho (PSB), que, apesar de não ter declarado oficialmente apoio à base governista, tem marcado presença em praticamente todos os eventos da gestão e atua hoje como uma espécie de oposição velada.
Oficialmente, a oposição é composta atualmente por Fagner dos Animais (PDT), Delegado Lessa (Republicanos), Mano do Som (PDT), Gil Bobinho (PSB) e Tafarel (PDT). No entanto, este último também é cotado nos bastidores como possível adesão à base do governo, o que pode fragilizar ainda mais o grupo opositor.
A mudança no cenário fortalece a base de sustentação do prefeito Rodrigo Pinheiro, que, com o avanço de obras e ações, além da proximidade com o período pré-eleitoral, vem conseguindo atrair vereadores de diferentes legendas e perfis para o campo governista.
Com uma oposição reduzida e cada vez mais fragmentada, a gestão municipal encontra menos resistência na Câmara e mais margem para aprovar projetos e conduzir pautas prioritárias, o que deve influenciar diretamente na dinâmica política da cidade nos próximos meses.
