A paz voltou a reinar na Câmara de Agrestina, mas Paulo Sargento aumenta críticas a Carmem Miriam

Mário Flávio - 15.02.2012 às 10:00h

Após muita tensão, troca de farpas, pancadaria e muitos ataques de ordem pessoal a paz voltou as sessões ordinárias na Câmara Municipal da cidade de Agrestina. Na sessão da última segunda, nenhum incidente foi registrado e o forte aparato policial não foi necessário. Para uma fonte da Câmara que pediu reserva, após o quebra-quebra houve uma conscientização de ambos os lados. “Algo precisava ser feito e caso não houvesse uma mudança, poderíamos ter uma tragédia aqui”, disse.

 

Mas nas redes sociais o clima de affair não existe. O presidente da Câmara, Paulo Sargento (PDT), usa o blog pessoal para tecer críticas a gestão de Carmem Miriam (PT). Enquanto aliados da petista comemoram o sucesso da festa de Nossa Senhora do Desterro, ele diz que houve uma espécie de apartheid feito pela prefeitura:

 

“No show de Aviões do Forró o curioso foi a discriminação da Administração Pública. Dividiram o povo em três classes: camarotes, a preços exorbitantes para os nobres comerciantes e funcionários do Primeiro Escalão; área “VIP”, próxima aos camarotes ao preço de 50 e 100 reais, administrado por funcionários da prefeitura; restou pouco para o público, talvez um helicóptero. Resta saber se será contabilizado o montante arrecadado com camarotes e áreas VIPs, na  receita municipal, tendo em vista que o gasto com Aviões foi grande e quem paga a conta é o povo, quem ficará com o dinheiro arrecadado?”, provocou o presidente da Câmara.