Terezinha Nunes quer combater criação de empresas fantasmas na Jucepe

Mário Flávio - 02.02.2015 às 16:09h

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“Avançar ainda mais na melhoria da prestação de serviços aos clientes, valorizar os servidores da casa e combater a criação de empresas fantasmas”. Essas são algumas das metas da ex-deputada estadual e jornalista, Terezinha Nunes, que tomou posse, nesta segunda-feira (2), como presidente da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) em solenidade bastante concorrida. O auditório da autarquia ficou pequeno para receber as lideranças políticas e empresariais que prestigiaram o evento, entre as quais o vice-governador Raul Henry e o secretário de Microempresas, Qualificação e Trabalho, Evandro Avelar, o deputado estadual Antonio Morais (PSDB), representando a Assembleia Legislativa, além do secretário de finanças da Prefeitura do Recife, Roberto Pandolfi, que representou o prefeito Geraldo Júlio.

Falando aos presentes, Terezinha ressaltou, como um dos principais desafios, dar continuidade ao processo de modernização da Jucepe promovendo as adequações necessárias para criar sempre mais facilidades para os clientes da autarquia. Para ela, a Jucepe é atualmente um órgão de excelência no serviço público do Estado e, por isso mesmo, vai requerer dos seus gestores um esforço ainda maior para avançar ainda mais na melhoria dos serviços.

A presidente destacou que, desde 2002, quando foi transferida do Parque Treze de Maio para o prédio da Rua Imperial, a Jucepe vem passando por uma grande reformulação e hoje já possibilita que uma empresa seja registrada em apenas três dias. “Queremos que essa agilidade seja estendida também para quem precisa fechar sua empresa pois, atualmente, o empreendedor que encerra o seu negócio enfrenta ainda muita burocracia antes de concluir todo o processo”.

Outro objetivo será combater a criação de empresas fantasmas. De acordo com Terezinha, grande parte dos esquemas de corrupção que estão sendo denunciados no Brasil, atualmente, têm início a partir da criação de empresas de fachada com o uso dos chamados “laranjas”. “Nós queremos criar mecanismos para dificultar essa prática a fim de que a transparência seja cada vez maior no serviço público. Por isso, nosso propósito é colocar em debate junto ao conselho de vogais esse tema que é espinhoso, mas que não pode ser negligenciado”, afirmou.